Diesel a partir de uma noz

A segunda geração do biodiesel, o óleo do futuro, vem do deserto e, além de servir como combustível, ele também poderia contribuir para criar empregos e alimentar a população mundial. Mas não é preciso prejudicar as safras alimentícias ou usar valiosas terras tradicionalmente cultiváveis para obter o óleo para esse biodiesel; a chave do sucesso nesse caso é uma planta totalmente despretensiosa.

Apesar do calor extremo e do potencial agrícola extremamente limitado, plantas verdes crescem da terra até a altura de dois metros. Os trabalhadores se movimentam através das fileiras das plantas a fim de colher os seus frutos, uma noz que contém óleo. A plantação, no meio da estepe, parece ter brotado do nada. A planta que suscita tantas esperanças se chama Jatropha curcas, ou pinhão manso. Espera-se que essa planta, da família das euforbiáceas (a mesma da mamona e da mandioca), substitua a canola, a soja e o coco, não como alimento, mas como matéria-prima para o biodiesel.

O biodiesel está adquirindo uma importância mundial cada vez maior principalmente devido ao fato de ser obtido a partir de matérias-primas renováveis e de ser mais correto ambientalmente que o diesel fóssil convencional; o seu saldo de CO2, por exemplo, é muito melhor. No entanto, o óleo vegetal puro não pode ser usado como combustível de automóveis sem antes ser modificado mediante um processo químico. A Evonik produz um catalisador que torna esse processo viável: Os alcóxidos da Evonik permitem um rendimento mais alto de biodiesel para cada litro de óleo vegetal usado. A Evonik já está se voltando para o biodiesel de segunda geração, e, por isso, para o pinhão manso. As nozes da planta não são comestíveis e o pinhão manso não compete com outras plantas pela terra arável. Ao contrário, a planta floresce sob condições climáticas difíceis e até mesmo em solos antes inférteis. À sombra das grandes plantas de pinhão manso, podem-se cultivar outras plantas, obter novos solos para cultivo e gerar empregos.

Embora o pinhão manso ainda não tenha sido cultivado em larga escala, a Evonik já testou os seus catalisadores com o óleo da planta e pode confirmar a sua plena funcionalidade. Assim, a empresa já está devidamente preparada para o biodiesel de segunda geração e o combustível do futuro.

Os Fatos


A pergunta: O moderno biodiesel pode ser mais que um combustível automotivo? Sim, ele já foi empregado como substituto do querosene em aviões e para alimentar usinas de cogeração de energia.

A idéia: Um combustível ambientalmente correto, cujas reservas não se esgotem e que seja superior ao biodiesel atualmente utilizado.

A resposta da Evonik: Os catalisadores alcóxidos da Evonik tornam a produção do biodiesel mais econômica em termos de custo.

Os benefícios: O biodiesel oferece a possibilidade de substituir o diesel fóssil - com vantagem para o meio ambiente. Além disso, as matérias-primas de segunda geração oferecem a chance de usar solos anteriormente inadequados para a agricultura, criando novos empregos e permitindo o cultivo de outras plantas.