Lascas de madeira geram eletricidade e aquecimento

Em vez de simplesmente jogar fora as peças velhas de mobília, os restos de podas e as madeiras de construção, a Evonik usa esses materiais para gerar eletricidade e calor. Existem usinas espalhadas por toda a Alemanha que fazem uma contribuição importante para o mix de energia, e protegem, desse modo, o clima.

Uma imensidão de madeira se espalha até onde os olhos alcançam. Enormes pás carregadeiras transportam tábuas e torrões de madeira para as máquinas retalhadoras, as quais expelem as lascas de madeira em um silo de armazenagem, de onde seguem por correias transportadoras até à caldeira. Como ocorre em qualquer outra central elétrica, a usina de cogeração de biomassa de Neuwied, perto de Koblenz, usa caldeiras, turbinas a vapor e depuradores de gás de combustão. Mas em vez de carvão, a caldeira é abastecida com refugos de madeira, uma matéria-prima renovável. Durante o seu crescimento, a madeira absorveu tanto dióxido de carbono (CO2) quando será liberado por sua combustão na usina. A energia elétrica produzida a partir de madeiras neutras em termos de CO2 se enquadra, por isso, na lei das energias renováveis da Alemanha. Em Neuwied, por exemplo, se emitem 60.000 toneladas de CO2 a menos por ano do que seria emitido se fossem usados combustíveis fósseis.

A Evonik opera dez usinas elétricas de biomassa na Alemanha, algumas por conta própria, outras em parceria. Isso coloca a empresa entre os três maiores competidores alemães em se tratando da exploração da biomassa para gerar energia elétrica. A décima primeira usina de biomassa está em construção em Warndt, na região de Saarland; ela deverá entrar em operação no final de 2009, e utilizará madeira das florestas da região.

Em Neuwied, em cooperação com a empresa Flohr, a Evonik produz cerca de 42.000 MW/hora de energia elétrica por ano, a partir de cerca de 56.000 toneladas de biomassa. A combustão da madeira é aproveitada de forma ideal quando também se utiliza o calor que é gerado. Em Neuwied, uma fábrica vizinha, que produz chapas de metal, compra 81.000 toneladas de vapor de processo ao ano. O vapor aquece os banhos ácidos em que se lava o aço antes do processo de revestimento.

A planta de cogeração de biomassa em Ilmenau, na Turíngia, que a Evonik opera em parceria com a empresa Ilmenauer Wärmeversorgung GmbH, também fornece energia elétrica e calor. O calor é suprido a uma rede de aquecimento distrital. A central elétrica substituiu usinas mais antigas, que geravam aquecimento distrital mediante o emprego de óleo pesado e linhito, ou, mais tarde, gás. O fator energético primário do calor distrital gerado em usinas de cogeração de biomassa é de 0,21. Esse fator reflete a razão entre energia primária e final; quanto mais baixo for o fator, mais eficiente será a geração de energia. A título de comparação, o fator do aquecimento a gás é de 1, aproximadamente.

Os Fatos

A pergunta: Como é possível reduzir as emissões de CO2 durante a geração de energia?

A ideia: Em vez de jogar fora os refugos da madeira, que absorveu CO2 durante o seu crescimento, usá-los como combustível nas usinas de cogeração.

A resposta da Evonik: A Evonik gera perto de 335 gigawatt/hora (GWh) de calor e 385 GWh de energia elétrica em dez usinas. Essa quantidade pode abastecer mais de 18.500 residências com calor e perto de 96.000 residências com energia. Uma nova usina de biomassa, a décima primeira do gênero, está em construção.

Os benefícios: A cada ano, a Evonik evita que o meio ambiente seja onerado com 350.000 toneladas de CO2, quantidade que teria resultado da geração de volume igual de energia a partir de combustíveis fósseis.